quinta-feira, 5 de fevereiro de 2009

Tiróide hiperactiva:

Uma tiróide hiperactiva (hipertiroidismo) é consequência de sobreprodução de hormonas tiroideias, T3 e T4. Este tipo de tiroidismo é também conhecido por Doença de Graves. Pensa-se que pode estar relacionado com factores ambientais e susceptibilidade genética, mas ainda não se conhece o verdadeiro motivo. O stresse, resultante de acontecimentos importantes da vida, como um divórcio ou a morte de um familiar, também podem criar condições que favoreçam o aparecimento da doença.

Sintomas:— Perda de peso
— Intolerância ao calor
— Irritabiidade
— Palpitações
— Tremuras
— Fraqueza muscular
— Menstruação irregular
— Pele com prurido, cabelo enfraquecido e unhas quebradiças
— Olhos lacrimejantes
— Bócio
— Exoftalmia (olhos salientes)

Tratamento:
Há três tipos de tratamentos para a Doença de Graves:
— Medicamentos: Timazol e Membazol
— Cirurgia
— Iodo radioactivo

Tiróide Hipoactiva:
Uma tiróide hipoactiva (hipotiroidismo) aparece quando a glândula tiroideia deixa de produzir quantidade suficiente de hormonas tiroideias, T3 e T4. Na sua forma mais comum afecta cerca de 1% da população, principalmente mulheres idosas e de meia idade.
Sintomas:— Aumento de peso
— Sensibilidade ao frio
— Obstipação (prisão de ventre)
— Astenia (cansaço) e sonolência
— Voz rouca e arrastada
— Menorragia (períodos menstruais mais abundantes)
— Pele seca, que descarna com facilidade, cabelo seco e quebradiço
— Bradicardia e hipertensão

Tratamento:

O tratamento é feito com tiroxina, começando com doses baixas de 50 microgramas, que podem aumentar até às 150 microgramas por dia. Devem fazer-se análises ao sangue ao fim de três meses de tratamento, para avaliar se é necessário ajustar a medicação.

Outras patologias da tiróide
As patologias da tiróide não se resumem ao hipo e ao hipertiroidismo, embora estas sejam as mais comuns e as que mais consequências visíveis desencadeiam. Para além destas, existem várias formas de Bocio — dilatação da tiroide — que podem ser resultado de uma
insuficiencia de iodo na alimentação. Esta situação acontece com mais frequencia em zonas montanhosas remotas, ou por ingestão de medicamentos como o carbonato de lítio, usado nas patologias maniaco-depressivas e doenças auto-imunes, como a tiroidite de Hashimoto.
Existem ainda os tumores malignos da tiróide, que felizmente são raros e, quando diagnosticados a tempo, tem um bom prognóstico. O tratamento, nestes casos, e cirurgico, para a remoção dos tecidos lesados, seguido de rádio ou quimioterapia, quando necessário.

Sem comentários:

Enviar um comentário